domingo, 28 de fevereiro de 2010
Fevereiro eternamente
Por teres desaparecido
Ando à espera de que algo mude o mundo
Quando me passeio pela rua e ninguém nota
E quando me imagino lá no fundo
Regresso à casa próxima e fecho a porta.
São passeios curtos, de mãos vazias
Passos inseguros da minha sombra clandestina
Desço as escadas comendo os degraus de utopias
Que firmei no teu nome que me assombra
Estou louco. Em torno da vida desespero
E regresso sempre antes de chegar ao portão
Costumo aliás, deixar a porta aberta
Pois no meu saber reconhecer mais sincero
Sei que prefiro abraçar a minha solidão
Quando a tua campa me desperta.