São de ferro os arados que me reviram no planalto
da saudade defunta renascida no meio do ódio e da revolta
são de pedra os muros desabados pelo lamento
e que vergaram nos critérios do tesouro do tempo.
Verdes são as aspirações imaturas, impreparadas, imprevistas
outrora fundamentais, tenebrosas e sem calma
São negras, chamadas de sonho e de desejo,
podres agora sem alma e sem almejo.
Ainda espero que a America do Sul me chame
e não mais estanque os meus sonhos no planalto que já
não conheço nem ele me reconhece e lhe sou infame
fui abelha de outra colmeia e sou vespa africana por cá.