domingo, 4 de setembro de 2011

Mundo de contradição, valores morais e hipócritas:

Últimos versos XI

Estou fascinado com a quantidade de irresponsáveis
Que brotam por entre as pedras
Todos os dias.
Aqui nada se aprende.
Estou irremediavelmente assustado
Com os incompetentes que vão um dia
Desgovernar ainda mais esta desgraça.
Ando a tentar compreender o porquê da Maria fútil
E do Zé inútil.
Ando para desistir de me revoltar
Perante a meritocracia corrompida,
O senhor cunha e as latas de graxa.
Não compreendo o porquê mais básico.
A tal essência humana.
Estou insatisfeito sem solução.
Algo correu mal nesta evolução.
E quando penso que o mundo estará de pernas para o ar
Oiço muitos dos que conheço
E apetece-me de facto não ouvi-los nunca mais.